Blase_t
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terça-feira, 20 de abril de 2010
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Eh pah, há dias assim, há dias em que um gajo quer acordar bem disposto, sem preocupações, sem nada que nos incomode.
Tudo isto é bom, é importante, faz bem… O grande problema no meio disto tudo é o facto de acordarmos com uma “caganeira” daquelas…. Oh pah, até aí tudo bem, nada de stresses, é normal, todos passamos por isso de vez em quando. O grande problema no meio disto tudo é que, eh pah, não sei convosco acontece o mesmo, a mim acontece, aquelas cenas de um gajo estar descansadinho a tomar o pequeno-almoço, numa bela pastelaria, quando de repente vem aquela vontadinha… que um gajo até parece que se começa a contorcer… e “pimba” tem que ir rapidinho para o WC. Rapidinho mas sem ser a correr e sem que as outras pessoas se apercebam que um gajo queria já estar lá dentro. Até aqui tudo vai correndo mais ou menos bem, até que finalmente chegamos ao nosso destino, o WC. O que acontece nesse instante, já é instintivo, é forrar as “bordas” da sanita com papel higiénico (isto se houver papel).
Pois, entretanto mal acabamos de baixar as calças e os “truces” ainda nos estamos a dobrar e ainda sem estarmos devidamente sentados, já começa a guerra dentro de nós mesmos, até parece que sentimos os bombardeamentos no Iraque ou Sismo no Haiti, ali, dentro da casa de banho da pastelaria, dentro de nós mesmos. Começa então a guerra, sentimos as nossas entranhas a querem sair, por vezes até parece que sentimos os próprios dos intestinos saírem. E pronto, depois de toda esta luta, tudo parece acalmar, tudo volta ao normal, acabam os bombardeamentos, acabam os sismos, acaba tudo, o problema neste instante é o cheiro, mas nada que não se aguente, até porque saiu de dentro de nós mesmos. Pois bem, é hora da limpeza, até temos medo, mas lá vai, vai-se ao rolo do papel higiénico, pega-se em muito papel, deparamos que está a acabar, e decidimos dividir aquele todo que tiramos em várias partes, não vá um gajo ter muito que limpar (o que é certo, nós sabemos, mas temos sempre aquela ideia que poderá haver pouco desta vez).
Depois, lá está, lavar as mãos, sair do WC, ir até á menina da pastelaria pagar, e assim como não quer a coisa… “ah, ó menina, acabei com o papel higiénico, por isso assim que possa, vá lá recolocar” (e lá dentro da nossa cabeça, pensamos “não vás assim muito rápido, que aquele cheiro….:S”
E pronto, desta vez, não tivemos que parar o carro na berma da estrada e subir o monte a correr...
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