Uma verdadeira luta no WC

São 5:23 da madrugada, acabo de chegar a casa de mais uma noite com os amigos…
Dou por mim, como sempre a pensar em tudo o que fiz e que não fiz. Apercebo-me ao despir que tenho as calças manchadas, uma mancha enorme na perna e depois de muito pensar descubro o porquê.
É que não sei se já repararam mas hoje em dia os WC’s dos bares, cafés e até de qualquer serviço público, os que têm WC. Usam uma cena engraçada, que é uns sensores de movimento que vão mantendo a luz acesa ou não, conforme haja ou não movimento. E são esses mesmos sensores que me andam a dar cabo da mioleira, é que não sei se é só comigo que isso acontece, mas normalmente o raio de visibilidade desses sensores não chega ate ao urinol, e sempre que vou a um WC desses dou comigo a fazer umas cenas que nem imaginam. Passo a exemplificar.
Estou eu muito descansado no bar, dá-me aquela vontadinha linda de ir mij** e lá vou eu, entro, dirijo-me para o urinol, (se estiverem todos livres e forem 3 vou para o do meio, se forem 4 vou para o 2º, se for só 2 vou para o que estiver mais longe da porta) saco a FERRAMENTA cá para fora, olho para o tecto, assobio baixinho para ninguém ouvir, e qual a minha surpresa, que já estou a verter os líquidos consumidos uns minutinhos antes, que a luz se apaga.
O que fazer? Estico uma perna para traz, a ver se o sensor detecta, não dá. Começo a esbracejar, também não dá, dou um passo à retaguarda já detecta… Bom, acabo o serviço, lavo as mãos e quando olho para baixo tenho as calças todas mijadas….
Gostava de saber quem foi o gajo que inventou essa mer** de sensores e se lembrou de os por nesses WC’s, quase que aposto que o gajo só fez isso porque não havia gaja que lhe pegasse, e de certeza que nunca teve num bar, à noite a tentar “bater o coro” a uma boazona……

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